BANQUETE DOS NORMAIS

Que vida é esta na qual fui dotado de sensibilidade

e não posso sentir em sua plenitude?

Que vida é esta na qual fui dotado de amor

e não posso amar todos os amores?

Que vida é esta na qual fui dotado de emoções

e não posso expressá-las em suas totalidade?

Quero estar vivo e sentindo-me.

Quero amar me emocionando com o Amor que trago.

Quero ser o Ser Humano com todas as possibilidades.

Recuso-me morrer.

Quero a plenitude da vida.

Acertar e errar.

Apenas o louco convidado

a assentar na mesa para o banquete dos normais.

Que vida é esta?

É a vida de quem quebra as normas.

L.L. Bcena, 10/10/1999.

POEMA 235 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 10/07/2011
Código do texto: T3086432
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