Do nada, Loucura?
Tenho vontade de pular um abismo
rir, chorar, pular e curtir tudo.
Sem medo nenhum, sem peso algum
sem sombra no chão, só impressão.
Sonho que tenho tudo em mãos
que o triste é o longíquo algo
e a grama é sempre verde, o céu azul
o vento passa devagar, [arrepio]
durmo nessa grama, olhando pro sol
sinto no vento o cheiro Da Dama
indicando a Noite que tarda,
o sol que se parta para que a lua surja
nesse dia que o tempo passa
mas a vida não, eternamente quieta
e sempre acompanhada, do sol ou da lua,
do vento ou da chuva,
e dentro só pula
sorrateiramente
felicidade.