Confusão dos sentimentos

Este eu lírico está confuso

Explodindo de emoções

Não sabe a que seguir, a que sentir

Tomado nos corações

Entre belas donas e seres inanimados

Todos podem ser amados

E logo jogados fora

Seu amor tende ser por hora

E perpetuamente eterno

Está ligado ao belo

Ao puro e ao insano

Quer viver em um plano

De que todos sejam bem expressos

Virem seres regressos

De guerras e santas louvações

Eternas carícias de chamas

E cortes nos corações

Tem repulsa e apego

Troca de posições

Visto isso está mudo

Não sabe a que mundo

A sua prole multiplicar

Sua cognição está discreta

Não sabe a que meta

Deve sempre seguir

E seguindo vai confuso

Não sabe a que uso fará ao se repetir.

Olavo Barreto
Enviado por Olavo Barreto em 18/05/2011
Código do texto: T2977941
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