MENINA LOUCA
Era apenas uma menina...
Talvez fada.
Certamente anjo não era!
Falava e gesticulava.
Ninguém aparentemente ao seu lado.
Para o senso comum falava sozinha.
Para os que entendem que um pingo
é uma poça de água ou uma imensa lagoa,
sabia que a pobre infanta
conversava com um anjo, algum fantasma, ou duende.
Dialogava tão absortamente que nem me viram passar.
É uma destas pessoas que,
quem não entende estes mundos etéreos,
a chamariam de imaginativa
e outros de louca.
ESQUIZOFRENIA.
L.L. Bcena, 03/10/2001.
POEMA 81 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.