MENINA LOUCA

Era apenas uma menina...

Talvez fada.

Certamente anjo não era!

Falava e gesticulava.

Ninguém aparentemente ao seu lado.

Para o senso comum falava sozinha.

Para os que entendem que um pingo

é uma poça de água ou uma imensa lagoa,

sabia que a pobre infanta

conversava com um anjo, algum fantasma, ou duende.

Dialogava tão absortamente que nem me viram passar.

É uma destas pessoas que,

quem não entende estes mundos etéreos,

a chamariam de imaginativa

e outros de louca.

ESQUIZOFRENIA.

L.L. Bcena, 03/10/2001.

POEMA 81 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 08/05/2011
Reeditado em 29/06/2012
Código do texto: T2956741
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