Nos porões

Nestes porões vaga o inconcebido

Machado que guardei, árvore matei

Ali se esconde um demônio perdido

Enjaulado e urrante que conservei

Viveu dos aquedutos da fé em gemido

Ele devorou os pecados que esquartejei

Hoje preso rasga as veias desapercebido

As paredes são forradas, eu as criei

Eu me presenteei com mortalhas cruas

E me vesti de tuas lascívias já nuas

Ah demônio desta mescalina erudita

Desta vida desarmônica e maldita

Nos porões vaga uma arma de fogo

Vaga uma alma sem logro, quase um rogo.

Lord Brainron

Me respondam por obséquio: Em quais porões vocês se escondem?

E quais escuros são preferidos?

lordbyron
Enviado por lordbyron em 22/03/2011
Código do texto: T2863477
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