Nos porões
Nestes porões vaga o inconcebido
Machado que guardei, árvore matei
Ali se esconde um demônio perdido
Enjaulado e urrante que conservei
Viveu dos aquedutos da fé em gemido
Ele devorou os pecados que esquartejei
Hoje preso rasga as veias desapercebido
As paredes são forradas, eu as criei
Eu me presenteei com mortalhas cruas
E me vesti de tuas lascívias já nuas
Ah demônio desta mescalina erudita
Desta vida desarmônica e maldita
Nos porões vaga uma arma de fogo
Vaga uma alma sem logro, quase um rogo.
Lord Brainron
Me respondam por obséquio: Em quais porões vocês se escondem?
E quais escuros são preferidos?