Da séria série: Poemas encardidos
O esgoto
Apontam os dedos sujos
Os intrusos feitores,
Com seus coturnos fétidos
Massacram canteiros de beijos,
Com seus insanos motores
E suas serras malditas
Roubam psicologia e desejos
Dos homens de bem
Com suas mensagens aflitas
Sempre burlando a inveja
Escapando do ódio de alguém!
Apontam os dedos sujos
Brutos que sinalizam desistências,
Feras imundas
Obstruídas pelo fedor
Das próprias flatulências...
E com suas bundas denegridas de afeto
Rompem abscessos
Num processo invertido:
Cagam lágrimas e cospem lixo!
O esgoto
Apontam os dedos sujos
Os intrusos feitores,
Com seus coturnos fétidos
Massacram canteiros de beijos,
Com seus insanos motores
E suas serras malditas
Roubam psicologia e desejos
Dos homens de bem
Com suas mensagens aflitas
Sempre burlando a inveja
Escapando do ódio de alguém!
Apontam os dedos sujos
Brutos que sinalizam desistências,
Feras imundas
Obstruídas pelo fedor
Das próprias flatulências...
E com suas bundas denegridas de afeto
Rompem abscessos
Num processo invertido:
Cagam lágrimas e cospem lixo!