FRAGRÂNCIA DA PELE
(Sócrates Di Lima)
Paredes surdas,
Cúmplices das vontades,
Almas súditas,
Dos desejos em cumplicidades.
Na penúmbra azulada,
Taças de vinho,
Vontades aguçadas,
Sob lençóis de linho.
O toque da pele,
Olfatos sensíveis,
O corpo expele,
Fragrâncias incríveis.
Nobres Odores,
Suavidade de Flores,
Delicias nos Sabores,
Na boca os licores.
E os corpos se entregam,,
No bailar das canções,
Mãos em caricias carregam
As nuances do coração.
E o amor aflora na suavidade do olhar,
No sorriso o prazer de ter,
O êxtase que mergulha no amar,
Gemidos de amor na explosão do ser.
São criaturas que se completam á meia luz,
Luas azuis pedindo que o amor se revele,
Em taças de vinhos o beijos selvagem seduz,
E leva ao extremo do desejo, a fragrância da pele.