FRAGRÂNCIA DA PELE
(Sócrates Di Lima)

Paredes surdas,
Cúmplices das vontades,
Almas súditas,
Dos desejos em cumplicidades.

Na penúmbra azulada,
Taças de vinho,
Vontades aguçadas,
Sob lençóis de linho.

O toque da pele,
Olfatos sensíveis,
O corpo expele,
Fragrâncias incríveis.

Nobres Odores,
Suavidade de Flores,
Delicias nos Sabores,
Na boca os licores.

E os corpos se entregam,,
No bailar das canções,
Mãos em caricias carregam
As nuances do coração.

E o amor aflora na suavidade do olhar,
No sorriso o prazer de ter,
O êxtase que mergulha no amar,
Gemidos de amor na explosão do ser.

São criaturas que se completam á meia luz,
Luas azuis pedindo que o amor se revele,
Em taças de vinhos o beijos selvagem seduz,
E leva ao extremo do desejo, a fragrância da pele.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/02/2011
Reeditado em 02/02/2011
Código do texto: T2767029
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