Doce Veneno
Parece que eu tenho fugido nos últimos tempos
Usando a fuga como melhor remédio
Afundando-me cada vez mais em pensamentos;
Preciso escapar de mim!
Cada parte do meu corpo se perdendo na incerteza da existência
Na ausência de sentido eu os invento
Vejo-me de todos os lados
Na água desconhecida
Não posso mais fugir
Trancaram a saída e alimentam-me
Do mais doce veneno; alimentam-me
Entre as lagrimas compulsivas; o desejo da morte
Olhando de perto não é loucura!
Pobre de espírito, insana, covarde, medíocre, passiva e ridiculamente estúpida.
Assim defino-me.
Faltam-me os motivos então continuo atenta ao primeiro “deslize”
NÃO É ASSIM TÃO COMPLICADO ESTE INCESSANTE ATO DE ENCENAR.