Doce Veneno

Parece que eu tenho fugido nos últimos tempos

Usando a fuga como melhor remédio

Afundando-me cada vez mais em pensamentos;

Preciso escapar de mim!

Cada parte do meu corpo se perdendo na incerteza da existência

Na ausência de sentido eu os invento

Vejo-me de todos os lados

Na água desconhecida

Não posso mais fugir

Trancaram a saída e alimentam-me

Do mais doce veneno; alimentam-me

Entre as lagrimas compulsivas; o desejo da morte

Olhando de perto não é loucura!

Pobre de espírito, insana, covarde, medíocre, passiva e ridiculamente estúpida.

Assim defino-me.

Faltam-me os motivos então continuo atenta ao primeiro “deslize”

NÃO É ASSIM TÃO COMPLICADO ESTE INCESSANTE ATO DE ENCENAR.

Naiara ls
Enviado por Naiara ls em 01/02/2011
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