Da séria série: POEMAS ENCARDIDOS
SEM LIMITES!
Nos meus tímpanos a secreção da ausência
A demência pulsando em torno do absoluto mau uso.
O fantasma cruelíssimo da masmorra da introspecção aparece
E reaparece
Feito uma prece às avessas
Desossando meus silêncios
Dissonando meus infernos
Em gritos latejantes!
Quem mandou reinventar os cortes nos pulsos
Nesses últimos extravagantes absurdos da lira?
Quem mandou gemer, feito um cão mal cuidado
Achando que a dor é breve, e a febre é uma mentira?
Nos meus tímpanos a excreção de todas as juras comitentes
Dilúvios da maldita sinfonia de permanecer em sítio cabal
Vomitando golfos de uma hemorragia paradoxalmente férrea,
E quem se livra do nojo, de abocanhar o poema
E lamber a duras penas o esboço do coxo
E permanecer rogando a paixão etérea
Com medo, de amar demais, e o amor ainda parecer pouco?
SEM LIMITES!
Nos meus tímpanos a secreção da ausência
A demência pulsando em torno do absoluto mau uso.
O fantasma cruelíssimo da masmorra da introspecção aparece
E reaparece
Feito uma prece às avessas
Desossando meus silêncios
Dissonando meus infernos
Em gritos latejantes!
Quem mandou reinventar os cortes nos pulsos
Nesses últimos extravagantes absurdos da lira?
Quem mandou gemer, feito um cão mal cuidado
Achando que a dor é breve, e a febre é uma mentira?
Nos meus tímpanos a excreção de todas as juras comitentes
Dilúvios da maldita sinfonia de permanecer em sítio cabal
Vomitando golfos de uma hemorragia paradoxalmente férrea,
E quem se livra do nojo, de abocanhar o poema
E lamber a duras penas o esboço do coxo
E permanecer rogando a paixão etérea
Com medo, de amar demais, e o amor ainda parecer pouco?