O silêcio do Mundo
O perturbador silêncio do mundo
Exala um som estranho, que não reconheço.
O grito desesperado de alguém que nunca vejo,
Preso dentro de mim,
Desligando-me do mundo.
Mantendo-me confusa,
Prisioneira da loucura presente
Nas profundezas dessa mente escura.
Jamais me libertarei das mediocridades desse mundo,
Jamais conhecerei a mais verdadeira essência do ser,
O grito jamais morrerá em meu corpo sem paz.
Em minha mente sou livre,
Não há domínio sobre o pensar.
Esse é o meu refúgio
Onde tudo posso conhecer
Sem temer santas inquisições e fogueiras;
Fogueiras da civilização.
Toda vez que busco mudanças
Um retrocesso me faz recuar
Pessoas são só pessoas
Se não estiver procurando nada demais.
O silêncio me assusta;
Por sempre dizer a verdade impune.
Pelas ruas esses milhares de desastres mentais,
Conseqüência da consciência
De quem nasce imune.