Sobrenatural - II
Enegrecem no seu leito norteado
Cada estágio do seu mundo faz-se derribado,
Não apenas em tempo adotados se revezam,
Mas os estragos causados por motivos a parte
Certamente não os interessam.
Carnes de dias passados que são recordadas
Conspiradas no seu estômago em sucesso,
Ardumes de Platão não aceitam suas oferendas,
Pois são indispostas e totalmente fedorentas.
Aos desocupados cartógrafos da morte,
Sua sorte não venera aos seus segredos guardados,
Pois os destroços úmidos dos mortos,
Sobre caem perante seus pés aos pedaços.
Neste ateliê sobrenatural e reservado ao vento,
Seu sangue envenenado é o seu alimento,
Não se importa com a morte em seus órgãos
Que vai queimando um a um na parte adentro.