(Foto produzida por Sócrates Di Lima em 25/12/2010-Sitio São Luiz-P.Paulista-SP>)
SONHAR, NÃO TEM LIMITE
(Sócrates Di Lima)
A brisa roça minha tez,
Traz a flagrância de flores.,
Uma sensação de cada vez,
E, por merecimento, sinto seus odores.
Cheiro de orvalhadas rosas,
De alecrim.,
Flores suntuosas,
Com ares de jasmim.
E assim,
Semeadas em meu jardim.,
Elas cresceram dentro de mim,
São versos desfolhados em cores rouge carmim.
Saudade, por onde andará essa nostalgia?
Que caminhava pelas veias da minha poesia.,
Tragava o cálice do vinho da magia,
E ora faz-me recolhido ás lembranças da minha alegria.
E que cântico ouço neste arrebol,
Senão sonidos de uma sinfonia crassa.,
Como raios inibidos do Sol,
Ao amanhecer no meu leito e não disfarça.
No pensamento, a despertada libido,
No desejo, seria hoje o dia,
De amar no tom selvagem e atrevido,
No sonho o toque da saudade que me arrepia,
Longo e tomado de prazer.,
Nos lábios o toque penetrante da contemplação,
Em ser o amor o motivo eterno do viver.
Sonhar é a válvula mitral da saudade,
Talvez eu nem me lembre, mas, muita falta me faz.,
A espera de cada dia, ser o dia da verdade,
Ontem, hoje, amanhã, o dia de amar ainda mais.
Quiçá, vinte e quatro horas, sem parar....
No dia que eu ia....
(Em 29/12/2010 - Registrada - Todos os direitos reservados).