À hora da loucura.

O sonho se desfaz, era à hora,

“A ilusão diante da verdade morre,”.

Cai por terra, chora,

A realidade é dura, a ficha cai,

Uma sombra na memória.

Escurece o céu, o pensamento preso

Na imagem, e é só,

Só ela causa aflição, dor,

Promessas de amor.

Um branco, uma nuvem que paira,

Alucinação, desvairado, ciúme louco,

Uma dor no peito, a garganta seca,

Respiração ofegante,

Gosto de sangue.

Água ardente, a alma está fraca,

A paixão o domina: todas as forças,

Sua energia, idéias fixas,

Um amor mal resolvido,

Problemas, ciúmes feridos.

Cervejas, uísque, misturam

Com o ódio, o coração acelera descompassado,

Um calor uma agonia.

Uma alma fraca, materialista, egoísta,

Fraco, desmorona esmorece;

Sem o objetivo mais importante da sua vida.

Fica tudo sem sentido, nada mais importa,

Nada tem valor;

Mais bebida, mais dor loucura.

Uma faca é fatal.

Sangue no piso, a morte chega, lenta,

Aos poucos tudo se apaga,

Como se a noite viesse lentamente,

Escurecendo tudo, entorpecimento, um vazio,

Ultimo suspiro, tudo se acaba por um momento...

Por essa passagem...?

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 02/11/2010
Código do texto: T2593587
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