Alturas


Naquele degrau nu de acesso
Onde repousei meu dorso, ouço
Ouço, ouço
Tua lânguida língua, límpida e coerente.

Meu corpo trêmulo, entende
Sinais da sua exaustão lírica, onírica.

Do alto daquele edíficio de sonhos, acomodei-me
Assim, completamente feliz
De quadris bambos.

E quando me olha, com esse jeito
De quem rolou nuvem abaixo
É que me encaixo, horizontal e dinâmica,
Feito uma lâmina
Reluzindo prazeres...
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 23/10/2010
Reeditado em 01/11/2010
Código do texto: T2573322
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