A ESPERA (da saudade)
(Sócrates Di Lima)

Olhando a janela eu me recordo,
De uma tarde azul e branco.,
Pássaros trazendo a paz quando acordo,
De um sonhar que no meu coração Banco.

Sentado sobre meus pensamentos,
Solto minha imaginação.,
A saudade me pega neste momento,
Enche de paz o meu coração.

Saudade de uma tarde de sábado,
saudade de uma manhã de domingo.,
Saudade de uma noite de amor reservado,
No corpo de quem está dormindo.

Saudade de um sorriso largo,
Das brincadeiras de quaisquer jeitos,
De luas azuis sobre um lago,
Cúmplices de momentos perfeitos.

Saudade de uma lua la  fora,
De coisas comuns entre dois amantes.,
detalhes tão pequenos mas agora,
estão no baú das coisas significantes.

Saudade de mim,
Saudade de uma estrela.,
Saudade que não tem fim,
Mas, é bom tê-la.

Saudade de tudo,
E saudade de nada.,
O tudo ou nada, não é absurdo,
Pois a saudade sempre chega calada.

Essa saudade é uma loucura,
Ou talvez nem tanto.,
O bom dessa sanidade madura,
É que não derramo pranto.

Saudade de um lugar distante,
Onde por tanto tempo foi palco de uma amor maduro.,
Saudade é um bem tão relevante,
Que levo comigo para o futuro.

Saudade é uma sensação interessante,
Quem nunca a teve, nunca a pode esperar.,
É o coração silencioso gritante,
Como se a saudade pudesse frear.

E quando apago as luzes dos olhos do meu coração,
Quem me dera....quem me dera!
Arrancar do peito esta saudade com a mão,
Ou abri-lo todos os dias  á sua espera.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/10/2010
Reeditado em 22/10/2010
Código do texto: T2571050
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