O Fantasma da Ópera

Meados do século XIX no Ópera de Paris

Um homem com o rosto deformado vaga pelo teatro sem diretriz

No palco adentra a jovem e inexperiente bailarina

Com sua inocência a todos fascina

O chama de ''anjo da música " e não demonstra pavor

Retira a máscara dele que encobre a deformidade e tbém o amor

Levada por suas mãos a jovem conhece os subterrâneos do teatro

Mais é no coração dele que faz seu maior ato

Encantada com tamanha sedução

A bailarina é o único ser que acredita na sua boa intenção

Mais a essa altura ele é uma alma dominada pela paixão

Enfurecido perde totalmente as rédeas da razão

Carrega sobre os ombros o peso da palavra não

Coloca um anel e sua vida em delicadas mãos

Mais lê nos olhos da jovem que a outro pertence seu meigo coração

Então o fantasma se torna cruel

Mais se até os anjos negros podem ir ao céu

Ao encontro de seus lábios vão os lábios de Raquel

Não importa se nos subterrâneos há escuridão

Só o amor clareia a alma e traz luz a qualquer coração

Ela lhe devolve o anel de diamantes

Não tem tesouro maior do que a possibilidade de ser feliz nem que seja por um instante

Nenhum dos dois nunca mais serão como antes

O fantasma sempre estará a contemplá-la na coxia

E a bailarina viverá a vida em eterna nostalgia

Ele usando a máscara que esconde o amor

Ela escondendo na poesia o tamanho da sua dor

Sem rumo seguirão diferentes caminhos

Mais nunca um do outro se esquecerão porque ninguém esquece carinho

E um dia ao som do " Fantasma da Ópera " se encontrarão

Tanto faz se for no palco ou num porão

Porque o maior espetáculo é viver intensamente cada momento com paixão...

Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 21/09/2010
Reeditado em 21/09/2010
Código do texto: T2511494