Por último o amor

Pedra, barranco, flor

Casa, casebre, castelo.

Flor branca em noite prata.

Prato de pimenta indiana.

Sangue-suga.

Game Over.

Stash! Staplash!

Surdos gritos intrigam.

São questionamentos eloquentes.

Pastas e pincéis,

misturado com papéis

fazem arte igual cordéis

cantando por dez mil réis.

Calma e alívio trancam-se em mim.

Tremores de imoralidade

vazios precipitam-se de forma rápida e sem fim.

Xispas de fogo

se espalham,

enquanto os milhos do milharal

ao vento farfalham!

Muita energia em pouca estadia.

Dia quente, noite fria.

Uma oração para o céu:

__ Por favor mais um dia!

Um dia tem 24 horas.

Cada hora sessenta minutos.

E com tanto conhecimento científico

o conhecimento empírico se transforma em canudos!

Besourando no jardim

entrei fui longe, entrei mundo.

Vi arco-íris no céu

e no chão um moribundo.

Por que e pra quê esse percurso

acumulando questão?

Usando-a como atenuante

das dores do coração!