Dama Sádica
Sei que por mais amores que eu tenha
Ela sempre irá me perseguir
Fazer, eu querer me destruir.
Sentir sua extática boca
Junto ao teu sangue póstumo
Sim, de ti bem próximo.
Teu rosto macilento junto ao meu
Senti-me longe de mim, beijando meu apogeu.
Algo que goza, pois sentiu e também morreu.
É tua soturna alma presente
Que por mais estranha
Incomodou meu sangue ateu
Eu lhe clamo, amarra-me em cordas finas.
Para que meu sangue possa pulsar
Ouça meu afago espasmo
Algo que daqui, quer nos levar.
Algo que infelizmente, irá nos matar.
Minha doce psicose inocente
Rasgou minha mente, e fez-me ninar.
Autor: Álvaro França