Vinho ruim

Primeiramente, me embebedam do vinho ruim!

Depois, passeiam, tendo à mão o bom vinho!

Porém, quando o vão servir-me a mim,

A fina taça se desfaz em pedacinhos.

São assim, as cerimônias de minhas noites:

Recheadas de medonhos pesadelos;

Mas, quando há alguma hora de haver sortes,

O relógio, badalando, grita forte!

Nem sequer dá-se a ouvir os meus apelos!

Paulo Kol
Enviado por Paulo Kol em 29/01/2010
Código do texto: T2057630
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