Vinho ruim
Primeiramente, me embebedam do vinho ruim!
Depois, passeiam, tendo à mão o bom vinho!
Porém, quando o vão servir-me a mim,
A fina taça se desfaz em pedacinhos.
São assim, as cerimônias de minhas noites:
Recheadas de medonhos pesadelos;
Mas, quando há alguma hora de haver sortes,
O relógio, badalando, grita forte!
Nem sequer dá-se a ouvir os meus apelos!