AMOR E PRAZER NAS ESTRELAS

(Sócrates Di Lima)

Sem armaduras, escalei meus sonhos,

No cume alto que os seus olhos podem ver.,

Hasteei a bandeira da minha saudade.

Levei na mochila meus melhores momentos,

E como um falcão, pousei no ninho da minha sorte.

Nas garras afiadas o poder de ter,

Nos olhos de águia localizei meu tempo,

Abri minhas asas a perder das vistas,

E galguei o impossível para buscar você.,

àguia do meu "b"em querer.

E lá, entre as estrelas choviscadas,

Deitei-me no colo de uma noite enluarada,

E em você, contei estrelas.

A lua nos despiu,

Arrancou-nos as asas e nos deixou nus,

Como anjos transparentes,

Não nos viram como gente,

Nem eu, nem você.

Éramos um elo de luz e encanto.

Havia nos meus braços,

Transformadas em asas,

O seu corpo nu, transcendido, renascido,

Gotas solidificadas.

Éramos corpos celestes.

Mas, na lucidez dos meus olhos,

Enxerguei sua alma.

E o poder da sedução abriu-me os encantos,

E nos seus lábios encontrei o meu brilho,

No seu perfume o cheiro do meu prazer.

E quando minhas mãos tocaram o seu corpo,

Uma luz se ascendeu e um grito nasceu...

E eu me perdi procurando encontrar meus desejos,

Que se fez em beijos,

E gritaram seu nome no som de um clarim,

Que sorrindo para mim,

Deitou-se no meu colo.

E quando me abriu o seu mundo,

Senti-me dentro de ti.

Em movementos retilíneos,

Circulares, profundos...

E do seu sorriso derramado em gotas de cristais,

Suas mãos me abraçaram como dantes jamais,

Transformando-a na minha estrela,

Derramando de suas entranhas,

Cascatas de prazer, como luzes cachoeiradas,

Cobrindo as vontades de antes,

Tomando conta dos nossos corpos,

No mais sublime amor.

E sobre nuvens rolamos nossos corpos celestes,

Eu seu, você minha,

Crianças, estrelas, brincando de amor,

Era noite, era dia...

Embriagados no prazer.,

Do grito ejaculando saudade,

Dos espasmos dos corpos sedentos,

Agonizando no olhar dentro da alma,

Ouvindo o cântico das nossas estrelas,

Dentro de mim, dentro de você,

Seus lábios trêmulos....

Chamando....

Meus olhos lhe devorando,

- Pedindo,

Diga...

Que vem....

E o meu corpo, não descola do seu,

Na loucura de um prazer celestial..

... inacabável.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/09/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1840000
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