Flor (quebrando as grades da realidade )

Flor

Dias lentos;

Dias escuros;

Uma forte neblina de tormento

Esconde o horizonte que se chama futuro;

Ouve-se o grunhido das sombras que reinam

E que doem no fundo,

De uma alma perdida,

Em um confuso mundo.

Mas não importa aonde;

No meio das trevas;

No meio das pedras

A uma flor que nasce e nos leva

A esquecer por um segundo,

A violência dos corpos,

A ignorância das mentes,

A corrupção das almas.

É uma flor, é uma promessa;

É a flor que nos trás a lembrança do sol;

É a mais pura, singela e forte flor;

De toda cor,

De toda forma,

“É à flor do amor.”

danms
Enviado por danms em 01/06/2009
Reeditado em 17/07/2009
Código do texto: T1626487