QUEM SABE MARTE...

Procurando a última gota, o último gole

Me vejo errando entre poesia boêmia...

Vejo que seres humanos são parentes da Tênia

Vertebrados, mas de cabeça mole

Sobre o céu cinzento há uma força duvidável

Que os antropólogos insistem em renegar

Que me abduzam sob todo seu relutar

E que meu sacrifício seja afável

Talvez minhas idéias sejam insanas ao seu parecer

Mas é que as vezes elas batem em mim como um cometa

Do que adianta conquistar outro planeta

Se o nosso sempre acaba por se perder