Perdida no amor
Apaixonada qu’estou, adoro me perder,
porque so assim me entrego literalmente
às delicias do sofrer gozozo do nada ser,
para entregar-me ao amor como amante!
Se devaneio, permito ao palavrar gestual
de mim inteir’abusar de forma proposital,
idéias distorcidas se contorcendo na mente
e ungind’os desejos que me fazem ausente!
Na fuga, quem eu sou loucamente esqueço,
näo choramingo, pois nada a vida me leva,
ao contràrio,consciente qu’eu näo a mereço,
disvirgino segredo, seduzo e defloro a mata!
Avanço deliciosamente em fuga sinfônica,
misturando meus eus como vagas perdidas,
que là se indefinem,em outras trasformadas,
imit’os luares malhados de apariçäo mistica,
que como eu, na malha noturna se perdem,
para surpreendente mergulho nos ribeiros,
que por sua vez, canto da sereia perseguem;
nunc’aceitam viver sem misterios amorosos!
Grenoble-Fr-15/05/2006