Loucura!
Loucura
Eu fico louco
Minhas ações, não correspondem minhas reações
Quebro vidros, e corro entre cacos
Puxo o cabelo, socos e pesadas na parede
Mordo o travesseiro
Tento ferir minha alma com lagrimas de poeta
Fico fora de mim
Com alucinações e vozes
Vejo fantasma surgindo de velhos cobertores
A loucura toma conta de mim
E no instante que passa
Minha face revela o animal
Desesperado para fugir desse mundo de concreto
Perco sentidos
Ganho ódio
Desgraçando promessas
Destruo meu vocabulário em palavrão
A loucura das minas idéias
É mais forte
Faz-me querer suicido
No desespero tremendo
Mas antes de cometer esse ato terrível
Penso numa promessa que te fiz
Que se fosse para morrer eu morreria de tanto te amar!