INSISTÊNCIA QUASE INSANA(Poema N. 22)

(Sócrates Di Lima)

Meu coração vive nessa insistência,

De morrer de saudade, vontade e paixão.,

Mas, tem hora que chega a inconveniência,

De bater nessa tecla em convulsão.

Isso tudo alivia o meu peito cansado,

Mexe com meu metabolismo na certa.,

Faz-me bem, me deixa sossegado.

A espera desse amor numa vontade concreta.

Há momentos que tenho raiva de mim,

Em não controlar essa ansiedade.,

Pior do que isso, sinto um aperto ruim,

É o aperto da dor de uma inusitada saudade.

O que devo fazer?

Correr ou ficar estagnado!

Apagar a luz do meu cérebro e crer,

Que não passa de sonho descontrolado.

Não desejo-me esse meu momento triste,

Que me dá vontade de sair por ai sem destino.,

Ir ao encontro dela esse momento que insiste,

Em me fazer homem, moço e menino.

Pelo menos o menino sonha, vive de ilusão,

O homem se atormenta em suas paixões.,

Ama e se acaba quando esse amor rasga o coração,

E o menino ri, não chora por causa dessas emoções.

São por essas razões que me agracio,

Ao deixar-me prisioneiro dos meus desejos queridos.,

Quero então preencher este vazio,

Que ela deixa quando em silêncio me deixa esquecido.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/12/2008
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1338547
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