Meu Corpo é a sua Refeição
Olha você, faminta pela minha carne,
Desejando devorá-la bruptamente.
E chega, arranca meus braços,
Começa a comê-los ainda mal passados.
Você não é presa aos bons costumes,
Sua etiqueta refinada não lhe ajuda na cama de jantar.
Farta de tanta carne,
Meus olhos são a sobremesa
E minhas lágrimas a cobertura;
Tem sede,
Toma meu sangue com duas pedras de gelo,
Reclama estar muito doce, mas ainda assim hidrata seu ego.
Já saciada sua fome,
Guarda o resto na geladeira
Para mais tarde comer requentado.
Ociosa, liga a TV e palita os dentes com os pedaços dos meus ossos,
Que também foram saboreados pela sua fome animalesca.
O problema é que a carne um dia vai acabar
E terá que sair atrás de outro para comer!