POEMA DO AUXÍLIO

Poema do Auxílio

Ah ! Esta paranoia.

Vejo luzes na claraboia.

A liberdade deste exílio.

Onde andas meu auxílio ?

Todo dia te busco,

freneticamente, doce afã

e me responde : Tente amanhã !

Chegarás antes do Natal ?

És como livro não publicado !

Carrego em mim a emoção

do que recebe o 1º ordenado.

Deixa- me ver tua beleza

feito encantamento das Sakuras.

Então correrei para o mercado

como a mais feliz das criaturas !

Ó bendito Auxílio salve, salve !

És o lírio yellow perfumado !

Diga apenas que estou aprovado

E tal como volt , serei como Bolt!

Todo dia , atroz castigo

afogo-me no aplicativo ...

Meu olhar já perde o brilho.

Onde andas meu Auxílio ?

Nem Romeu amou tanto !

Caçoando dizem : Tu bebes !

Mas não sou louco , vi na Tv

a promessa feita por Guedes !

Guimarães é testemunha.

Gente não é insano delírio !

Chamem até de cometa Haley,

Mas para mim é meu Auxílio.

Devo tomar medida drástica ?

Aí certamente sairá mais caro !

Se passar do mês de Abril,

vou ligar pro Bolsonaro !

Porém quando eu receber

este montante com o povo ,

falarei como Scarlett O'hara :

- Jamais passarei fome de novo !

Enquanto a hora não chega

ensaio meu monólogo no trilho.

Até falar como fala os mineiros,

ó trem bom esse tal , Auxílio !

Por : Carlos Henrique Mattos

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 18/04/2020
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