POEMA DO AUXÍLIO
Poema do Auxílio
Ah ! Esta paranoia.
Vejo luzes na claraboia.
A liberdade deste exílio.
Onde andas meu auxílio ?
Todo dia te busco,
freneticamente, doce afã
e me responde : Tente amanhã !
Chegarás antes do Natal ?
És como livro não publicado !
Carrego em mim a emoção
do que recebe o 1º ordenado.
Deixa- me ver tua beleza
feito encantamento das Sakuras.
Então correrei para o mercado
como a mais feliz das criaturas !
Ó bendito Auxílio salve, salve !
És o lírio yellow perfumado !
Diga apenas que estou aprovado
E tal como volt , serei como Bolt!
Todo dia , atroz castigo
afogo-me no aplicativo ...
Meu olhar já perde o brilho.
Onde andas meu Auxílio ?
Nem Romeu amou tanto !
Caçoando dizem : Tu bebes !
Mas não sou louco , vi na Tv
a promessa feita por Guedes !
Guimarães é testemunha.
Gente não é insano delírio !
Chamem até de cometa Haley,
Mas para mim é meu Auxílio.
Devo tomar medida drástica ?
Aí certamente sairá mais caro !
Se passar do mês de Abril,
vou ligar pro Bolsonaro !
Porém quando eu receber
este montante com o povo ,
falarei como Scarlett O'hara :
- Jamais passarei fome de novo !
Enquanto a hora não chega
ensaio meu monólogo no trilho.
Até falar como fala os mineiros,
ó trem bom esse tal , Auxílio !
Por : Carlos Henrique Mattos