Dedos

Dedos

Vara noite adentro ainda nessa solidão

Dedos dentro do copo brincando com gelo não tive outra opção

Ainda bem que são longos

Mais pena que menos que as horas não são

Medito em todas as coisas riu choro e no silêncio

Tomo a decisão coloco outra dose

Não tem jeito não se fico alto

Embriagado afogo as mágoas

De tanta solidão de certa forma

Que no final de tudo do chão não passo não...

O mais divertido manter o equilíbrio do nada vem aquele empurrão olho de lado riu de tudo até aparece soluços converso sozinho e discordo de mim do nada eita essa marvada gostosa quiçá tivesse coração quando se enraiva tenha certeza que do nada te joga no chão

Ela ainda zomba de mim

Pois quando saio pelas ruas atrapalha meus passos

Lá  vem os empurrões alargadas ficam as ruas andar em linha reta rs essa missão longo divirtua Mais sigo pelo caminho nunca sozinho pois sempre bato aquele papo

Com amigos que vem dentro dos copos que deixei vazio

Um cachorro surgi do nada

Lati nem me incomodo

Não falo latim sigo meu caminho

Por fim chego em casa

Ufa que maratona suada

Agora começa o grande desafio

A chave na porta tento tento por horas a fio do nada Aparece um chato que logo grita

Bebeu safado errou até à sua casa

Tu vai entrar na casa do vizinho riu bastante

E penso na hora faço juras de largar essa marvada

Que nada tomo outras amanhã sempre será um novo desafio

Chegar em casa são...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 28/08/2016
Reeditado em 21/03/2017
Código do texto: T5742673
Classificação de conteúdo: seguro
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