Dedos
Dedos
Vara noite adentro ainda nessa solidão
Dedos dentro do copo brincando com gelo não tive outra opção
Ainda bem que são longos
Mais pena que menos que as horas não são
Medito em todas as coisas riu choro e no silêncio
Tomo a decisão coloco outra dose
Não tem jeito não se fico alto
Embriagado afogo as mágoas
De tanta solidão de certa forma
Que no final de tudo do chão não passo não...
O mais divertido manter o equilíbrio do nada vem aquele empurrão olho de lado riu de tudo até aparece soluços converso sozinho e discordo de mim do nada eita essa marvada gostosa quiçá tivesse coração quando se enraiva tenha certeza que do nada te joga no chão
Ela ainda zomba de mim
Pois quando saio pelas ruas atrapalha meus passos
Lá vem os empurrões alargadas ficam as ruas andar em linha reta rs essa missão longo divirtua Mais sigo pelo caminho nunca sozinho pois sempre bato aquele papo
Com amigos que vem dentro dos copos que deixei vazio
Um cachorro surgi do nada
Lati nem me incomodo
Não falo latim sigo meu caminho
Por fim chego em casa
Ufa que maratona suada
Agora começa o grande desafio
A chave na porta tento tento por horas a fio do nada Aparece um chato que logo grita
Bebeu safado errou até à sua casa
Tu vai entrar na casa do vizinho riu bastante
E penso na hora faço juras de largar essa marvada
Que nada tomo outras amanhã sempre será um novo desafio
Chegar em casa são...
Ricardo do Lago Matos