Ditados populares
Devagar com o andor
Do barro nos fez o criador,
O pior dos animais
Terror entre os demais.
Olho por olho
O réu vira caolho.
Dente por dente
Sorriso plangente.
Mais vale pássaro no chão
Que dois voando em vão.
Quem não sabe o que quer
Não liga para o que der e vier.
De grão em grão
O porco vira capão.
O touro outrora viril
Aceita canga e canzil.
Vão se os anéis
Para amantes infiéis.
Ficam-se os dedos e o amado
Sem honra e inconsolado.
Onde tem piranha pra dedéu
Jacaré monta bordel.
E se ficar parado então
Vira bolsa o cafetão.
Em casa de ferreiro
Utensílios de carpinteiro.
Quem cedo madrugou
De despertador não precisou.
Uma mão lava a outra
Homem na banca rota.
As duas cheque mate
Encenou Pontius Pilate.
Quem não chora não mama
Porém, enche o saco e reclama.
Preferível sorrir sem jeito
A ser um rabugento sujeito.
Quem está perdido?
Mais um sabe tudo aturdido.
Qualquer caminho se toma
Quem tem boca vai a Roma.
Quem com o ferro fere
Quer que o sadismo impere.
Com o ferro será ferido
O masoquista assentido.
Os últimos serão
Derrotados em vão.
O apressado primeiro
Comem cru e derradeiro.
Pau que nasce torto
Foge da serra depois de morto.
Mas, queima tortuosamente
Na fogueira ardente.
Em terra de cego
O rei é caolho não nego.
Quem tem um olho vivo
Ao outro se torna nocivo.
Boca fechada permanente
Anorexia latente.
Quem espera boquiaberto
Come mosquito é certo.
A esperança nunca morreu
Nem fim alguém lhe deu.
Devagar também se vai perto
Pelo caminho curto ou incerto.
Mais vale um gosto
Ainda que o oposto.
Do que um carro ou meio.
De abóbora cheio.
Rir por ultimo é um dilema
Não entendeu o poema?
Sorria ainda que não ache graça
Mesmo que melhor você faça.
"Se alguém quiser acrescentar um refrão me envie!"
Kennedy Pimenta
Devagar com o andor
Do barro nos fez o criador,
O pior dos animais
Terror entre os demais.
Olho por olho
O réu vira caolho.
Dente por dente
Sorriso plangente.
Mais vale pássaro no chão
Que dois voando em vão.
Quem não sabe o que quer
Não liga para o que der e vier.
De grão em grão
O porco vira capão.
O touro outrora viril
Aceita canga e canzil.
Vão se os anéis
Para amantes infiéis.
Ficam-se os dedos e o amado
Sem honra e inconsolado.
Onde tem piranha pra dedéu
Jacaré monta bordel.
E se ficar parado então
Vira bolsa o cafetão.
Em casa de ferreiro
Utensílios de carpinteiro.
Quem cedo madrugou
De despertador não precisou.
Uma mão lava a outra
Homem na banca rota.
As duas cheque mate
Encenou Pontius Pilate.
Quem não chora não mama
Porém, enche o saco e reclama.
Preferível sorrir sem jeito
A ser um rabugento sujeito.
Quem está perdido?
Mais um sabe tudo aturdido.
Qualquer caminho se toma
Quem tem boca vai a Roma.
Quem com o ferro fere
Quer que o sadismo impere.
Com o ferro será ferido
O masoquista assentido.
Os últimos serão
Derrotados em vão.
O apressado primeiro
Comem cru e derradeiro.
Pau que nasce torto
Foge da serra depois de morto.
Mas, queima tortuosamente
Na fogueira ardente.
Em terra de cego
O rei é caolho não nego.
Quem tem um olho vivo
Ao outro se torna nocivo.
Boca fechada permanente
Anorexia latente.
Quem espera boquiaberto
Come mosquito é certo.
A esperança nunca morreu
Nem fim alguém lhe deu.
Devagar também se vai perto
Pelo caminho curto ou incerto.
Mais vale um gosto
Ainda que o oposto.
Do que um carro ou meio.
De abóbora cheio.
Rir por ultimo é um dilema
Não entendeu o poema?
Sorria ainda que não ache graça
Mesmo que melhor você faça.
"Se alguém quiser acrescentar um refrão me envie!"
Kennedy Pimenta