ME ESPERA VÉIA, TO CHEGANDO
(Sócrates Di Lima)

O amor me espera,
Na curva da estrada,
Nos braços sonhos, deveras,
Sem pressa, sem nada.

E nada precisa,
Senão amor em erupção,
A alma concisa,
Saudade no coração.

No peito a ansiedade,
No sorriso o agito,
No semblante a saudade,
No olhar o infinito.

O amor me espera,
Na curva da estrada,
Da via Anhanguera,
Na sua morada.

O amor me espera,
No sonho encantado,
Em mil quimeras,
Num abraço bem apertado.

E quando á tarde  o Sol se for,
Num dia de intenso calor,
Levo todo o meu amor,
Sem tirar nem por.

Então meu amor, me espera,
Que qualquer hora eu vou,
Seguirei a Via Anhanguera,
Pois troncho de saudade eu estou.

Qualquer dia,
Qualquer hora,
Por ora, a poesia,
É a minha demora.

Minha linda e meiga Véinha,
Dona Maria Basilissa,
Espera a chegada minha,
Logo depois da missa.

Me espera, vá se arrumando,
Coloca flores e vinho,
Eu estou chegando,
Falta só pegar o caminho.

To levando um caminhão de cerveja,
E dois canudinhos,
Vai ser uma peleja,
Esvaziar este tanquinho.

Mas, lá vamos nós,
 E não vai ter jeito,
Vou voando veloz,
Levando a cachaça e a saudade no peito.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/08/2011
Reeditado em 30/08/2011
Código do texto: T3191084
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