O poeta dá conselhos a uma menina peituda
Treze anos fez a filha da Adelina,
Um anjinho, linda flor da mocidade;
Mas a moça, tão pequena e franzina,
Apresenta algo estranho pra idade...
Tem uns peitos, digo com sinceridade,
Bem maiores que os melões da Argentina;
Se atravessa uma rua da cidade,
Os seus seios dobram antes a esquina!
São tão grandes estas longas chaminés,
Que ela andando sob o sol pela colina,
Deitam sombras sobre as unhas dos seus pés!
Um conselho dou a casta Catarina:
(Por favor, não me condenes às galés!)
- Devolva as tetas da mamãe, menina!