CALA A BOCA MANÉBEDEU
(Sócrates Di Lima)

Talvez eu devesse calar-me,
E em silêncio sonhar.,
Mas, como falar-me!,
Quando a saudade chegar.

Talvez eu devesse gritar,
E acho o mais certo,
Em voz estridente cantar.
O poetar que entendo correto.


Quantas vezes eu me calei,
Quando minha alma gritava,
Quantas vezes eu gritei,
Quando meu coração silenciava.

E se eu calar, quem vai me ouvir,
Meu coração não tem ouvidos.,
Meu lábios pode explodir,
E o que farão os outros sentidos!.

Cala a boca eu,
E meu coração silenciará.,
Cala a boca Manébedeu,
Deixa que o tempo lhe dirá.

E quem sou eu...
Se outro eu manda em mim.,
O poeta maluco ou Manébedeu,
Na poesia não posso calar assim.

E quem é maluco, ele ou eu.
O poeta é insano, eu também o sou.,
Não adianta silenciar, o poeta não obedeceu,
Quem se calou, por certo já morreu.
 
Então, não devo me importar,
A escrever ou a gritar,
Devo a vida levar.
Só assim a saudade vai passar.
 
Enquanto isso o meu coração,
Vai gritando como sempre fez eu.,
Mas posso sentir gritando a razão,
Louca, desvairada, - cala a boca Manébedeu.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/07/2010
Reeditado em 13/08/2010
Código do texto: T2401982
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