PASSADO E PRESENTE
(Sócrates Di Lima)


O passado deve ser guardado,
Como uma peça de museu.,
Não vale a pena o recordado,
O que passou, morreu.

O passado é peça velha,
Que o tempo tem a ruir.,
É coisa mofada, que espelha,
O espirito funestro que não s epode sentir.

O presente é vida,
É viver sem fronteiras.,
Um dia novo, uma investida,
Naquilo que queremos, sobremaneiras.

As lembranças são boas,
Eternas nas suas riquezas.,
Mas, não é atoa,
Que lembradas, são tristezas.

E para que ser triste,
Se tem-se muito mais a sorrir,
Um amor renovado resiste,
É o presente porvir.

Vivo sempre o presente,
Embora o passado não desgruda.,
Mas, saber valer o que se sente,
O passado não ajuda.

Um amor passado é reconquista,
Se no presente faz sentido.,
Do véu passado não se vista,
Não é a mesma coisa o tempo se faz esquecido.

E o meu amor que hoje me assiste,
Não é amor do passado.,
Em silêncio  e gritos o amor resiste,
Como se escrito hoje, bem edificado.

Sombras do passado que ressurgem,
Fantasmas que vagam sem destino.,
Mórbidos, esquartejados pela ferrugem,
Não pode ser novamente amor menino.

E o presente não tem lugar para o passado,
Que lá, sob a tênue Lua e Sol.,
Deve ser lacrado,
Sem levantar-se ao arrebol.

O meu presente é este,
Hoje, um amor que como borboleta voa,
Flor que perfumada em cipreste,
Perfuma o hoje, faz o amor que no coração ressoa.

Em 20/07/2010 - as 11h18min. Registrada)
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/07/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2388829
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