QUE DIACHO DE NOME É...
Ninguém diz ou sabe
Qui diacho é “Elisab”.
Que danado de nome,
É de homi ou mulé?
E nome tem sexo é?
Íris, Michelle ou Andréa,
Itamar é Tatá, Ozair, Eli,
Alcione, Ubirajara é Bibi,
Shani, Dara, Alcimar, Adi.
Não é meu nome de batismo
Nem inventado por modismo,
Disfarce, timidez ou vergonha,
Doideira de quem fuma maconha.
É nome assim do avesso,
Brincadeira d’um travesso,
Ré para frente no começo,
Para ser lido no espelho.
Tipo artista famoso
Dos traço formoso,
Que não enche livro
Nem a própria pança.
É sede de pura vingança,
Para camuflar a autoria,
Falar asneira e putaria,
Sem macular a herança.
Lavar a alma na tina,
Divulgá pena e poeta,
Desfazer nó em reta,
Sem assumi a lambança.
Paquerá as menina,
Garimpá umas rima,
Labutá com a sina,
Diverti quem atina.
Considera-se apresentado,
Elisab, o poeta efêmero.
O masculino é o gênero,
P’ra quem quiser comentá.
O gosto pelo escriturado,
Que sei não é um Tratado,
Só é aquilo que sei fazer.
Ele sou eu, muito prazer!
Março 2010
Ninguém diz ou sabe
Qui diacho é “Elisab”.
Que danado de nome,
É de homi ou mulé?
E nome tem sexo é?
Íris, Michelle ou Andréa,
Itamar é Tatá, Ozair, Eli,
Alcione, Ubirajara é Bibi,
Shani, Dara, Alcimar, Adi.
Não é meu nome de batismo
Nem inventado por modismo,
Disfarce, timidez ou vergonha,
Doideira de quem fuma maconha.
É nome assim do avesso,
Brincadeira d’um travesso,
Ré para frente no começo,
Para ser lido no espelho.
Tipo artista famoso
Dos traço formoso,
Que não enche livro
Nem a própria pança.
É sede de pura vingança,
Para camuflar a autoria,
Falar asneira e putaria,
Sem macular a herança.
Lavar a alma na tina,
Divulgá pena e poeta,
Desfazer nó em reta,
Sem assumi a lambança.
Paquerá as menina,
Garimpá umas rima,
Labutá com a sina,
Diverti quem atina.
Considera-se apresentado,
Elisab, o poeta efêmero.
O masculino é o gênero,
P’ra quem quiser comentá.
O gosto pelo escriturado,
Que sei não é um Tratado,
Só é aquilo que sei fazer.
Ele sou eu, muito prazer!
Março 2010