Num Tenho Curpa, Eu Nem Sabia, Que Galinha-D' Angola, Existia!!!
Hoje Cedin
Tava Friozin,
E Eu No Meu Nin
Sem Querê Levantá,
Pois O Sor Tamém
Teimava Em Num Raiá,
Na Cama Quentin,
Tava Bão Pra Daná!!!
Só Qui Lá No Quintar,
A Galinha Gozada
Toda Pintada, Recramava:
To Fraca!!! To Fraca!!! To Fraca!!!
Levantei, Memo Sem Querê,
Ô Galinha Marvada
Já Vo Tratá Docê,
Pra Forte Fica e Pará De Berrá!!!
Tratei Rapidin e Vortei Pro Nin,
Co Corpo Já Geladin;
Tava Esquentano e Cochilano,
Até Com Prano De Sonhá!!!
Quando Fui Acordada
Pela Mema Marvada,
Co Seu Berrero No Terrero,
To Fraca!!! To Fraca!!! To Fraca!!!
Agora A Fraga Pega A Faca!!!
Eu Vo é Acende O Fogo,
E Refogá Essa Galinha Nervosa,
Acabano Cá Sua Prosa, Mintirosa!!!
Pequena Poetisa – Vana Fraga