UM DIA ELA ME MATA
Ela vem como quem não quer nada,
Maliciosa como ela só,
Pega-me com jeito nos momentos mais fracos,
Acariciando meu corpo
Deixando-me lânguido para que possa agir tranqüila
E é quando ela me domina
E faz com que me sinta incapaz de pensar
E dizer o que realmente quero,
Nesse ponto já não sei o que fazer. Será?
Contudo, acomodo-me com a situação,
E finjo que tudo está perfeito,
Só por estar sentindo bem,
Por fim, ao olhar o tempo,
Culpo-me por não ter reagido a essa PREGUIÇA!
Tássio Telles, Nazaré da Mata/PE, 2002.