LIBERDADE PARA AMAR
(Sócrates Di Lima)]
Não me submeto a caprichos eufóricos,
Não nasceu a mulher que me fará chorar.,
Se minha alma é romântica são fatos históricos,
Que vem lá da mocidade onde aprendi a amar.
Escrevo meus versos poéticos ás vezes dramaturgo,
É por que meu coração é um fora da minha lei.,
Não me obedece, e por isto procedo a expurgo,
Daquilo que não me faz a cabeça nem ao que sonhei.
Sou ás vezes temperamental,
Romântico ao extremo, sem igual.,
Mas, é por que amo, e este amor me é excepcional,
Preenche meus sentidos e não me faz nenhum mal.
Não sou submisso, nem tão pouco subordinado,
Ao amor e nem aos caprichos da amada.,
Sou livre para sonhar, e aos meus sonhos sou apegado,
Procuro conciliar o amor com a vida que me é predestinada.
O meu amor é livre o bastante para me fazer crescer,
E se ás vezes eu me pego a sofrer.,
Não é pela falta de amor, mas, por ele que vive a se esconder,
E muitas vezes, me pego na solidão do meu próprio querer.
Se ela me ama, é por que o meu amor lhe é bastante,
Não há cobranças, exigências ou dependências.,
Por não querer jamais um do outro ser amante,
pOIS, este amor, tem origem em seres com experiências.
Este amor é livre totalmente experiente,
Apesar de intenso, dedicado e especial.,
Cada um tem a liberdade incontinente,
De partir quando não lhes for mais ideal.
Este amor tem total liberdade,
E por isto as vezes traz insurgências.,
Também é digno de saudades,
Justamente por ser livre e sem maledicências.
O importante é que enquanto este amor existiu,
Que seja eterno, imortal, intensa e de acesa chama.,
Para ser o melhor e enquanto viveu nos uniu,
No coração, nos corpos e quiçá numa cama.
(Em 18/01/2009 – Registrado)