Valentia Movida a Álcool
Homem estúpido e insensato
Nestas linhas irei me vingar!
Intentaste contra meu gato?
Prepare-se: vou te decifrar!
És fraco e não formaste tua identidade
És vazio e não formaste convicção
Só em tamanho é crescido, pois em idade?
Não passas de um marmanjão!
É muito fácil bancar o valente da praça...
Se mostrar mais forte usando um animal...
Você é tão inútil e sem graça...
Não passas de um boçal!
Você é do tipo que precisa reafirmar
A sua masculinidade!
Pega um animal e se põe a maltratar...
Revelando sua inferioridade!
Precisa de festa e gandaia
Onde a bebida rola solta...
Vai bebendo até que caia
Não agüentando nem meia volta!
Pois precisa estar no meio de gente
Pra se achar entre todos 'o cara'...
Mas bebe e para si mesmo mente:
Precisa do álcool até pra satisfazer sua tara!
Valente movido a álcool e bar
Até um possante pode ser...
Quero ver você se auto-afirmar
Sem precisar beber!
Para ser valente assim...
Precisa de um litro de rum...
Ai ergue sua mão pra mim:
Eu mulher sou mais homem que um!
Você pensa que me conhece?
Pensa que pode comigo?
Já apanhei muito e te esquece:
Meu sobrenome é perigo!
Não tenho medo de homem algum...
Muito menos metido a valente!
Desfere o soco em mim, só um...
E mostro como um covarde se arrepende!
Tens um rei na barriga
Se acha a última cerveja gelada do deserto!
Você deve ser bom pra qualquer rapariga...
Mas pra mim te tornaste um inseto!
Sua valentia não te permite
Encarar teus próprios medos!
Achas-te tão bom e nisso insiste...
Bom como você não se conta nos dedos!
Problemas todo mundo tem...
Estamos no mundo sujeitos as coisas do mundo...
Traumas todos nós temos também...
Isso não justifica seu ato imundo!
Você não é o centro do Universo
Como quer que todos o considere...
Você nem vale cada verso
Nem merece a atenção de quem escreve...
São Paulo, 25 de Novembro de 2008