Um poema de avó

Avó é poema!

No dilema do amor,

deixa claro o sabor

do que é amar.

Avó é verso!

No universo do sentir,

é um pedacinho do sorrir

na imensidão de se dar.

Avó é inexplicar o explicável.

É tanta coisa boa que a palavra não define!

É um sentimento implacável, inquantificável e tão sublime!

Avó, na infância, cumplicidade.

Na idade madura, saudade.

No coração nunca morre.

Falta perene que ocorre

na caníce, na mocidade.

Avó, sinônimo de alegria.

É claro, não substitui a mãe.

É a mãe de novo!

Também é estrela-guia.

Avó, deixa a infância mais bonita.

Talvez tão frágil. Nunca finita.

Avó, como a minha, talvez não há,

mas eu queria o mundo repleto

de vovós Marias.

LUCIANO AUGUSTO
Enviado por LUCIANO AUGUSTO em 03/08/2018
Código do texto: T6408442
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