Um poema de avó
Avó é poema!
No dilema do amor,
deixa claro o sabor
do que é amar.
Avó é verso!
No universo do sentir,
é um pedacinho do sorrir
na imensidão de se dar.
Avó é inexplicar o explicável.
É tanta coisa boa que a palavra não define!
É um sentimento implacável, inquantificável e tão sublime!
Avó, na infância, cumplicidade.
Na idade madura, saudade.
No coração nunca morre.
Falta perene que ocorre
na caníce, na mocidade.
Avó, sinônimo de alegria.
É claro, não substitui a mãe.
É a mãe de novo!
Também é estrela-guia.
Avó, deixa a infância mais bonita.
Talvez tão frágil. Nunca finita.
Avó, como a minha, talvez não há,
mas eu queria o mundo repleto
de vovós Marias.