RINHA DE IRMÃOS
Irmão ... Bracinho torto...
Diabo loiro que azucrina!
Mando-lhe ver se estou na esquina!
Mangues dele, deixo-te morto!
Apenas eu rirei de seu defeito,
Como há de ser o primogênito -
Todos meio neurastênicos -
Mas se mexeres, mangares dele, vem soco no peito!
Foram-se os tempos de tempestades !
Teve o braço operado mais tarde,
Fica lá nos tempos idos o pavão misterioso:
Tivera-lhe ódio, mas fora-lhe amoroso.
Ao meu irmão Carlos.