RINHA DE IRMÃOS

Irmão ... Bracinho torto...

Diabo loiro que azucrina!

Mando-lhe ver se estou na esquina!

Mangues dele, deixo-te morto!

Apenas eu rirei de seu defeito,

Como há de ser o primogênito -

Todos meio neurastênicos -

Mas se mexeres, mangares dele, vem soco no peito!

Foram-se os tempos de tempestades !

Teve o braço operado mais tarde,

Fica lá nos tempos idos o pavão misterioso:

Tivera-lhe ódio, mas fora-lhe amoroso.

Ao meu irmão Carlos.

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 20/06/2018
Código do texto: T6368788
Classificação de conteúdo: seguro