Meus Meninos
Busco sob uma pitangueira,
(Ela já nem existe)
seis pezinhos sujos de poeira
que eu beijava mesmo assim...
E amava tanto, tanto, tanto...
Que chegava a doer em mim!
Foi um tempo que passou
rápido demais!
Que se perdeu entre
horas encantadas,
muitas alvoradas,
o cantar da passarada,
quebra potes e um jardim!
O cheiro da inocência
exalava das noites enluaradas,
num lar onde a harmonia
fazia sua morada.
Mas a infância é fugaz
e o tempo a sorveu, voraz!
Hoje eu busco este tempo
num jardim que não existe,
em lembranças que persistem
gravadas no coração.
Meus meninos cresceram,
mas o ouvido continua
a ouvir aquela canção de ninar.
“Dorme neném do meu coração”...
Busco sob uma pitangueira,
(Ela já nem existe)
seis pezinhos sujos de poeira
que eu beijava mesmo assim...
E amava tanto, tanto, tanto...
Que chegava a doer em mim!
Foi um tempo que passou
rápido demais!
Que se perdeu entre
horas encantadas,
muitas alvoradas,
o cantar da passarada,
quebra potes e um jardim!
O cheiro da inocência
exalava das noites enluaradas,
num lar onde a harmonia
fazia sua morada.
Mas a infância é fugaz
e o tempo a sorveu, voraz!
Hoje eu busco este tempo
num jardim que não existe,
em lembranças que persistem
gravadas no coração.
Meus meninos cresceram,
mas o ouvido continua
a ouvir aquela canção de ninar.
“Dorme neném do meu coração”...