“Painho”
“Painho”, queria dizer que você andou tão ausente
Tão distante e nem soube que cresci
Não soube que de novo eu nasci
Precisara caminhar sozinho
E em tempos difíceis ser mais duro que o próprio tempo
E na falta do que queria
Devorar apenas um futuro bom
“Painho”, hoje eu bem que cresci
Mas nem sempre consigo deixar de ser menino
Nem consigo te deixar estranho a mim
De alguma forma você me fez assim
Você me fez mais sensível
E também sentir mais dor
Mas mesmo de feridas abertas
Meus braços sempre estarão...
A esperar o pai ausente
Mas sempre presente... No coração
Ps: Homenagem a meu pai (Antonio)!