“Painho”

“Painho”, queria dizer que você andou tão ausente

Tão distante e nem soube que cresci

Não soube que de novo eu nasci

Precisara caminhar sozinho

E em tempos difíceis ser mais duro que o próprio tempo

E na falta do que queria

Devorar apenas um futuro bom

“Painho”, hoje eu bem que cresci

Mas nem sempre consigo deixar de ser menino

Nem consigo te deixar estranho a mim

De alguma forma você me fez assim

Você me fez mais sensível

E também sentir mais dor

Mas mesmo de feridas abertas

Meus braços sempre estarão...

A esperar o pai ausente

Mas sempre presente... No coração

Ps: Homenagem a meu pai (Antonio)!

Pedro Hermes
Enviado por Pedro Hermes em 08/08/2010
Código do texto: T2426639
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