Cachorrinhos lindos, você tem algum?
Cachorrinhos
(perfeitos amigos do coração)
Eu já falei uma vez sobre eles,
Veja como é engraçadinho o filhote,
O jeito que ele brinca, morde e olha com espanto...
Ele quer rir, mas você só percebe porque você é humano...
Uma vez falaram que os cachorrinhos
Não podem tirar os alimentos dos filhos...
Primeiro é dado à sua progênie humana, seus filhos,
Mas o que resta na mesa, os cachorrinhos devoram como sobremesas...
E o que é jogado ao chão eles comem e agradecem!
Todos somos pobres!
Pobres de nós que não podemos passear com nossos filhotes,
Que só feriados se reservam para eles!
Dizem que quem tem cãezinhos vive mais,
e a expectativa de vida da pessoa aumenta!
Os cachorrinhos são humildes,
E sempre abaixam a cabeça se forem censurados...
Se por acaso um dono bruto bater neles,
Eles não ficam de mal e de forma alguma guardam ressentimentos!
Pelo contrário, eles tentam compreender por que foram espancados!
E voltam sorrindo para seus donos sempre que eles chegam,
Fazem alvoroço...
A gente aprende a entender os nossos cachorrinhos,
Pelo olhar, pelo gesto, pela alegria ou pela tristeza...
Eles não falam uma palavra sequer...
Mas você sabe quando eles estão doentes,
Ou quando eles te amam com entusiasmo!!!
Eles podem te defender se você estiver em apuros...
E não se importam de ficarem na frente de batalha!
Eles se machucam por você,
Brigam com algum cão outro que não é afeiçoado à sua cara...
Certa vez um pitbull tentou atacar uma menina, mas seu vira-lata pequeno e de cor amarela (puro cão de raça no coração) ao lado lutou até a morte para defendê-la...
Quer gesto mais lindo que este?
E a menina sobreviveu...
Mas o cãozinho foi enterrado com honras!!!!
Coitadinho do Chiquinho que minha mãe amava tanto!!!
Ele foi especial no nosso viver...
Eu peguei ele da rua, todo feinho,
Com sarna, e quase sem pêlos...
Aí o Sulo deu de devorar o passarinho querido de minha mãe em sua casa,
E foi a gota de água!
Ela não o soltou na rua,
Mas trouxe para mim,
Eu, em contrapartida, dei o Chiquinho,
um filhotinho para ela no lugar do Sulo...
O Chiquinho cresceu e ficou parecido com um cachorrinho de marca,
Com um que parecia numa propaganda da Finasa, peludo, pêlos pretos e brancos, todo desenhado, enormes, igualzinho aquele cãozinho!!!!!!
Eu costumava dizer para minha mãe que Chiquinho vinha da palavra Chique... e não de Francisco de Assis...
Exuberante, e seu jeito de ser alegre cativava minha mãe como se fosse um filho!!!!
Mas os cães vivem menos ainda do que nós...
Perder um filho é semelhante a esta dor...
Minha mãe também amava o Cherry, mas ele era meio egocêntrico e revoltado...
Por isso, quando mencionava o querido Chiquinho, ela englobava o Cherry que eram amigos inseparáveis...
E o Robe fica pra fora de casa, porque embora foi pego também desde filhote,
O propósito dele era assustar pessoas para não entrarem na casa,
Nem invadir o quintal... é um boxer, deve estar vivo ainda, o único destes,
depressivo com certeza (assim o vimos na última vez)...
Uma vez o Cherry, sempre espertinho, acabou escapando para a rua,
E o Chiquinho o acompanhou...
O Cherry comia da melhor ração...
Mas um veneno dado por uma vizinha maldosa,
Com gosto bom ele engoliu e devorou com avidez...
Passou mal na hora,
O Chiquinho vendo seu mal-estar comeu também...
Enquanto o Cherry morria,
O Chiquinho ainda com fôlego, ficava rodeando o Cherry,
Dando apoio emocional, embora ele mesmo estivesse
em caminho do mesmo destino...
E minha mãe chorando: Chiquinho!!!! Chiquinho!!!!
Cachorros que já tive:
Primeiro o Rinte (saudoso);
O Cassulinho (um coitadinho);
O Sulo (malandro);
O Leão (cão feroz);
O Black, (pastor belga de latido forte);
A Gipsy, (pastora alemã);
A Pietra ( pastora também, mas filhote);
A Órion ( filhote);
A Quasar ( cara de deprimida e como se estivesse com dor);
A Sequoia (como uma filhinha minha);
A Sandy (sua mãe, pintcher pura, todo mundo gostava dela);
O Juquinha (que peguei da rua também para cuidar);
O Chiquinho (Filhote igual da propaganda da Finasa);
O Robe foi comprado filhote do Shopping Center,
Mas não era meu, era da Simone, minha irmã,
Boxer branco...
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