AUSÊNCIA

Quanto eu te amei!

E quanto me amaste também!

Foi segurando a tua mão

que por muitos caminhos andei

e belos sonhos realizei.

Muito no teu colo chorei

e no abrigo dos teus braços

aproveitando o teu regaço

esquecia-me neste abraço

enquanto me embalavas

na velha cadeira de balanço,

esquecia o cansaço

e voltava a sonhar

feito criança.

Tua lembrança sempre ficará comigo.

A gente nunca esquece um amigo

ainda mais sendo o meu pai.

Nunca estarás ausente,

te farás sempre presente

num sorriso envolvente,

num gesto reticente,

que deixaste feito semente

em cada um de teus descendentes.

Magali Cunha
Enviado por Magali Cunha em 31/01/2009
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