Corpo molhado

Chuva caindo lentamente no telhado,

ouvindo o cantar dos grilos,

e o coaxar dos sapos,

quando adentrando pela porta,

ela toda linda, toda molhada,

seus cabelos longos,

um vestido longo colado ao corpo,

quase transparente,

lentamente em minha direção,

começou a caminhar,

com passos de uma bailarina,

meus instintos, foram aumentando,

coração batia cada vez mais forte,

com mão suada comecei ficar,

pernas tremulas respiração ofegante,

em sua direção comecei a andar,

mas cada passo que eu dava parecia,

estar mais longe embora estivéssemos

muito perto quando ela começou

seu vestido desabotoar,

cheio de bicos e rendas

lentamente;

mas que hora pro relógio despertar

acordei triste porque era sonho

mal sabia eu que mais tarde

nosso encontro iria concretizar.

Cambraia JJoão e Ara do Quara

CAMBRAIA JJOÃO
Enviado por CAMBRAIA JJOÃO em 29/04/2008
Código do texto: T967024