Corpo molhado
Chuva caindo lentamente no telhado,
ouvindo o cantar dos grilos,
e o coaxar dos sapos,
quando adentrando pela porta,
ela toda linda, toda molhada,
seus cabelos longos,
um vestido longo colado ao corpo,
quase transparente,
lentamente em minha direção,
começou a caminhar,
com passos de uma bailarina,
meus instintos, foram aumentando,
coração batia cada vez mais forte,
com mão suada comecei ficar,
pernas tremulas respiração ofegante,
em sua direção comecei a andar,
mas cada passo que eu dava parecia,
estar mais longe embora estivéssemos
muito perto quando ela começou
seu vestido desabotoar,
cheio de bicos e rendas
lentamente;
mas que hora pro relógio despertar
acordei triste porque era sonho
mal sabia eu que mais tarde
nosso encontro iria concretizar.
Cambraia JJoão e Ara do Quara