Pátria amada, Brasil.

Oh, Pátria minha, à sombra do estandarte,

Que outrora ergueu-se em brado retumbante,

Vejo-te em jogos de força tão cortante,

Onde se enreda o homem entre a arte e as artimanhas.

A imposição, com a espada em punho avante,

Promete ordem, silêncio penetrante,

Mas calada é a voz que, pensante,

Faz da liberdade a coisa, sua!

 Brasil, teu chão é solo amado,

Que merece o sol livre, o pensamento alado.

 

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 06/11/2024
Reeditado em 07/11/2024
Código do texto: T8190798
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