Gentileza
Candelabro,
Por gentileza, ilumine a noite,
Deite claridade nesses dias obscuros,
Tempos de exaustão profunda,
Onde colegas se ferem por pouco,
De hostis palavras contra a ciência,
Guerras erigidas em fronteiras tristes,
De solos inférteis para esperançares,
Impedindo novos brotos-sementes...
Candelabro,
Por gentileza, ilumine o túnel,
Faça da luz um novo horizonte,
Um caminho seguro para nossos passos,
Para que a sabedoria faça morada,
E a calma acolha os corações,
Afastando os espinhos do caminho,
Que cortam nossos pés descalços,
Sangrando essa veia de boas crenças...
Candelabro,
Por gentileza, ilumine o salão,
Espante os fantasmas da escuridão,
Leve embora os maus presságios,
Deixando a civilidade abrir as janelas,
A temperança tocar as almas inquietas,
Estabelecendo a trégua entre irmãos,
Alterando a trágica rota de colisão,
Para que possamos bailar na paz...
Que nossas forças não sejam ceifadas,
Que nossas razões não sejam perdidas...