Recomeços

Tomar-lhe em meus braços, braços estes que a ti protegeram há todo instante possível.

Uma lástima sentida, ao deixar-te ir, partir sem estar a segurar tua mão, para assim, sentir-se segura uma última vez.

Há todo momento, os olhares se cruzavam.

Como pode um coração sofrer tanto assim?

Puderas eu um dia gritar por pura alegria outra vez?

Encontrarei ao meu norte perdido, em outra oportunidade?

Deixar-te-ei, em um canto bem afastado agora.

Deixo-te sentada, aguardando... Esperando.

Mesmo que aquilo seja tudo o que se foi capaz de estabelecer como necessário.

Olhai aos céus e sejamos gratos.

Mesmo aos que se foram em vida, agradeça-os.

Tornar-te-ei meu algoz, aquém, aquilo, um tudo.

Como pode um amor morrer assim?

Como posso afirmar que não serei feliz uma vez mais?

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 03/08/2024
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