Queria eu
À cor do céu, me desmanchei de azul;
e no verso do azul
me corei de estiagens.
Ao passo que me vendo,
discorro ao que me rói o peito,
me embosco do pouco do que aqui me ajeito,
me vendo.
Queria eu fosse o céu
o verso que senta,
que me rama o colo,
e vive,
placenta.