Opalescente

Acordo antes de todos os viventes

e retorno na solicitude

da sombra incólume.

Apago, com minha ausência,

o silêncio,

meus equívocos incontornáveis.

Noite finda, poeira dominical,

incômodo na retina.

Minha filha, novíssimo

vaticínio grego,

flor branca mais que tardia,

dorme,

chora,

ri e viceja longe e perto de mim.

Sou como uma rocha opalina?

Uma pedra transparente

de apreensões e esperanças findas?